A
Busca natural pela saúde!
Segundo a Organização
Mundial de Saúde, três em cada quatro pessoas hoje em dia recorrem às terapias
complementares e alternativas. Mas você
sabe o que significa esses termos? Na essência, são a mesma coisa, tratamentos
que enxergam a pessoa de forma holística, ou seja, como um Todo, buscando
atingir as causas e não apenas os sintomas.
O conceito holístico poderia ser expresso assim: a visão de que “o Todo
não se explica fora de suas partes e estas não podem ser compreendidas fora do Todo”.
A pessoa é conjunto de corpo, mente e espírito e o desequilíbrio entre essas
partes pode levar às doenças.
O termo “Alternativo”, no
entanto, passou a ser substituído pelo “Complementar” ou “Integrativo”, pelo fato
do primeiro passar a ideia errônea de que as Terapias Holísticas seriam substitutos
ou alternativas aos tratamentos convencionais, o que não é verdade! Como o
próprio nome diz, a função dessas terapias é complementar as práticas médicas e psicológicas, e não substituí-las! Um exemplo: Um paciente com câncer não deverá
nunca suspender sua quimioterapia, por exemplo, mas pode ativar sua imunidade e
acelerar seu tratamento utilizando-se de terapias complementares, como
Acupuntura, Fitoterapia, Reiki, Florais, entre outras...
Mas qual a vantagem de
tratar as causas e não somente os sintomas? Simples! Levando em conta que
grande parte das doenças é causada por desequilíbrios emocionais, se equilibramos
as emoções, acabamos ou minimizamos seus sintomas! Como um jardineiro que
precisa arrancar as ervas daninhas ao invés de apenas tratar externamente do
jardim! Como diz o ditado popular, é
preciso cortar o mal pela raiz! E nisso, o paciente passa a fazer parte atuante
desse processo de auto-cura, por entender os motivos de seus desequilíbrios,
evitando assim repeti-los. As terapias complementares passam então a ser usadas
como forma preventiva. Se uma pessoa sofre de dor de estômago por causa de
ansiedade, um medicamento para a dor vai resolver o problema de forma imediata,
mas a cura só vai acontecer se tratarmos a causa dessa ansiedade, que pode ser
um estado tensional ou bloqueio emocional que precisa ser tratado para os
sintomas desaparecerem!
O equilíbrio e cura da
pessoa de forma natural, a compreensão e o tratamento dessas causas levam a um processo
de “desmedicalização”, que representa menos química no organismo do paciente e
também uma economia para o seu bolso! E essa economia já foi sentida até mesmo pelos
cofres públicos. Em postos do Sistema Único de Saúde que adotam terapias
complementares como Acupuntura, Fitoterapia, Massoterapia e Homeopatia, houve redução na aquisição de medicamentos
como anti-inflamatorios, por exemplo. A Terapia Complementar surge então como
uma opção mais acessível de acesso à saúde à população.
É a ciência reconhecendo a
sabedoria popular como forma de viver de um modo mais saudável, natural e
acessível, valorizando o bem-estar e o equilíbrio do corpo. É o Ocidente
curvando-se às práticas milenares que nasceram no Oriente e hoje conquistam
cada vez mais adeptos em todo o mundo. E, hoje em dia, diante de uma mudança de
consciência já voltado à uma Nova Era, grande parte da comunidade médica já
adota entre suas práticas as terapias complementares ou pelo menos começa a
enxergar seus pacientes como um conjunto de corpo, mente e espírito.
No
Brasil, apesar da carência de estatísticas, pesquisas mostram que o segmento de
terapias complementares movimenta mais de R$ 6 bilhões ao ano. Nos Estados
Unidos, são mais de 700 milhões de consultas anuais, movimentando US$ 30
bilhões por ano, tendência seguida por outros países como Reino Unido, França e
Alemanha.
Mas atenção! Da mesma
maneira que na Medicina Convencional, é muito importante evitar a automedicação
e devemos sempre procurar a orientação de profissionais habilitados. Uma
terapia pode ser eficiente para uma pessoa e inócua ou até nociva para outra.
Essa concepção de que chazinho não faz mal ou de que “se não fizer bem, mal
também não faz” é completamente errada! Na dúvida sobre qual profissional
escolher, recorra sempre ao Sindicato
representativo dos Terapeutas de sua cidade para uma correta indicação.
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